Ele roubou os meus sonhos e os reconstruiu a sua maneira. Lavou-os com açúcar, para que confeitados ganhassem aspecto de nuvens do paraíso. A mentira dele, inundada de verdade, é parte do céu que vôo todos os dias para alcançar a minha própria galáxia. Eu sorri diante da ironia produzida, pois enxerguei os meus objetivos nos deles já alcançados.
17 de fev. de 2010
8 de fev. de 2010
Ao Silêncio
Os sorrisos disfarçam a barreira
Os abraços diminuem a distância
Os afagos amenizam as histórias
As histórias contam mais do que gostariam
O beijo cala até o silêncio
O sono apaga metade do dia
A suficiência está sempre ao meio
Os Limites acabam sendo vãos
O passado noivou com o presente
Os suplícios terminam no céu da boca
A dedicação apaixonou-se pelos olhos furta-cor
O vazio foi pronunciado em voz alta
O tempo deu tempo ao tempo
A covardia voou sobre o rio
No meio do asfalto foi feito um jardim
... um jardim com flores de plástico
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