Eu tenho tanto e pra você eu digo nada. Por sua psicopatia tento abstrair os meandros, os verbos, corto todas as ações para manter a paciência. São abraços falsos, sorrisos falsos...essa sua voz mansa exala veneno. A beleza existe e afaga, a inteligência fora do comum persuadi. Eu disse tudo e você não viu, não ouviu, mas desconfiou por conta da minha inércia. Sinto nojo da fruta podre que você oferece como se ainda estivesse intacta. Convencer você já não convence, mas continua a acreditar que manipula.
Ilana Copque