30 de nov. de 2009
27 de nov. de 2009
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25 de nov. de 2009
Lenda
Lenda
Composição: Alec Haiat / Céu / Graziella Moretto
E tome tento
Fique esperto
Hoje não tem papo
Jogo-lhe um quebrante
Num instante
Você vira sapo
Bobeou na crença
Príncipe volta
Ao seu posto
De lenda...(2x)
Seu nome
Ri na boca do sapo
Sua boca...
Tá mandado
O seu trono tá plantado
Fica acerca de mim
Seu nome
Na boca do sapo
Sua boca na minha
O resto é boi dormindo
Em história errada
23 de nov. de 2009
20 de nov. de 2009
18 de nov. de 2009
Ao ritmo do vento
Faltava ar, faltava ar. Faltava a coragem e a pose de fria indiferença. Talvez aquele fosse o seu elo mais difícil de romper, nem a morte soava tão complicada. A aliança que lhe acompanhou por tantas aventuras, agora se encontra segura no fundo de sua caixa de lembranças. A marca do aro ainda reclamava sua atenção na mão direita, recordando o que seria impossível de esquecer. Suspiros de lamentação já não podiam resolver o problema, que de uma forma estranha ganhava vida própria. De outra perspectiva o fato não seria considerado uma problemática, mas para aquele relacionamento, era o fim. Era o fim, era a dor, eram os prantos da dúvida e ironia do destino. Logo ela, que só acreditava em números repetidos. Mas talvez os números tivessem lhe alertado; da última vez tivera sorte no jogo. Tinha que prestar mais atenção na matemática irônica de sua vida. Agora lá estava ela, tão perdida e confusa quanto os seus personagens. Mais uma vez o fim do fim, do começo. Mais uma vez a tentativa de afogamento do passado, uma inutilidade de rasgos de fotografias e rompimento com qualquer outro tipo concreto de recordação. Tal ato, no entanto, é válido apenas para os romances baratos. ela preferia guardar todas as suas lembranças, não se desfazendo de nenhuma delas, pois já eram parte de si, como parte dele era a sua própria carne, que ainda lateja pela separação, mas que vibra diante do efeito da liberdade. O cheiro dele no travesseiro aos poucos perdia a nuança eficaz que lhe dava a calma necessária para o sono de toda a noite. Agora falta a tranqüilidade, agora há críticas, pois todos se sentem no direito de interferir e se preocupar com a sua vida, mal sabendo eles que a vida dela nunca foi tão dela. E o que é o amor, afinal, se não discursos? Pois que se apaixonasse a cada novo dia, que ela se apaixonasse a cada dia novo, pelo novo, pelo sol, pela chuva... que ela voasse ao ritmo do vento.
13 de nov. de 2009
12 de nov. de 2009
Juro qua não fui eu
baby
vem viver comigo
no mundo dos negócios
traz o teu negócio
junto ao meu negócio
vamos viver do comércio barato
de poemas de amor
baby
o que mais importa
a poesia está morta
mas juro qua não fui eu
tudo à minha volta são reclames
desejos
vãos
e sóis
tudo à minha volta são reclames
desejos
vãos
e só
baby
vamos ao cinema
a vida é cinema
já vi esse filme
sempre o mesmo filme
canções de amor se parecem
porque não existe outro amor
10 de nov. de 2009
Por ai de novo
Quando dei por mim, a toca já não era a rota. Tic TAC, tic TAC aquele barulho infernal mais uma vez. Para onde foi o bendito ser orelhudo? A pedra rosada no final do arco-íres era minha meta, e lá estava eu a seu encontro no navio do Capitão Gancho, onde tomei chá pelo meu desaniversário. O chefe índio e a sininho eram convidados, e mais rápido do que imaginava cheguei a Utopia, cidadezinha do sertão baiano, onde encontrei a minha avó e a branca de neve pegando um bronze.
7 de nov. de 2009
Algo
A pele gritava, suplicante pedia o arranhão do afeto. As mãos deslizavam em uma dança erótica que deixava explicito todo o desejo implícito. A boca negava, mas os beijos surgiram sem aviso, e em rastros molhados descreveram o que não podia ser dito
6 de nov. de 2009
Conceibeleziar
Segundo Francisco Duarte Junior, beleza não tem a ver com formas, medidas, proporções, tonalidades ou arranjos pré-estabelecidos que definem algo como belo. Acabou-se o tempo em que os estudos ditavam regras estéticas. Beleza é de certa forma, um conceito “ideal”, um horizonte em direção ao qual caminham os objetos particulares que são belos. Tal idéia é como uma meta a ser atingida. Nenhum objeto encarna a “beleza pura”. Nenhum ato humano é plenamente a corporificarão de premissas como liberdade, justiça e amor. Nenhum homem livre é completamente livre. Os universais são pontos de referência, para um cotidiano concreto e sempre imperfeito. O conceito de beleza, portanto, abarca também toda a beleza não alcançada, aquela buscada através dos objetos belos que nos são oferecidos cotidianamente.