Ausento-me até das minhas ausências. Já não sei quem vai, quando me calo e engulo essas dúvidas. Não me peça explicações para os atos desse eu ébrio e perdido, que tem no bolso empolgação para uma noite e apenas duas palavras de sentido concreto. Tal vocábulo faz cócegas naquele que escuta esse quase morto sussurro, que não ultrapassa a barreira da epiderme alheia. Em passos lentos eu vou ingerindo romances e vomitando vazios, sorrio sujo e dissimulo esse quase alguma coisa nada. E assim os dias passam, os dias passam... os dias passam e o céu continua azul, o tempo é seco e no sertão chuva derrama danças. Que eu me desenrole nas páginas e não me complique nos parágrafos, que eu não tropece nos velhos erros e que os braços acompanhem o ritmo das pernas.
Ilana Copque
Ilana Copque
2 comentários:
Menina,
eu preciso vir aqui de vez em quando pra salvar minha alma jaquetícia...
Ilana, quando ando por aqui fico viajando....
Seus textos me impressionam... Suas fotos mais ainda!!!
Adoroooooooooooo
Bjos
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