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20 de mai. de 2011

Tudo muito igual

Secou, sumiu, está vazio.
Não derrama, não pinga, não forma...
Não enche!
Falta umidade, viscosidade...
Falta lubrificação!
Já não passa por entre os dedos,
Já não flui pela língua,
já não acompanha as lágrimas ou sorri feito os olhos.
Já não canta feito dança,
Já não rima.... afinal, nunca rimou.
A coisa não vive, tão pouco morreu.
Esta na inércia, fecundando.
Está no vermelho esperando o verde.
Está na caverna,
Está no silêncio das coisas caladas, diante das ações gritantes
Não dorme, não dorme, não durmo!
Espero a inspiração chegar.
Rego o mar com o chá das 18h00.
Não assisto novela, tão pouco leio o jornal.
Tudo está tão assim: passando.
Tudo está tão assim: igual.

7 comentários:

Gabriela Lacerda disse...

Há de mudar :)

Jude Araujo disse...

Tem gerundio que demora mesmo, melhor amiga =)

Josemar Martins Pinzoh disse...

Gosto da sua escrita!

renata penna disse...

gestando mudanças... será?

Ilana Copque disse...

Acredito que sim, Tata.

Ilana Copque disse...

Pinzoh, vindo de vc isso é um puta elogio hauhaua. Bem vindo ao blog ;)

Sergim disse...

terreno bom esse aqui...