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10 de nov. de 2009

Por ai de novo

© Ilana Copque

Ontem eu não estava aqui, tão pouco me encontrava lá. Poderia dizer que freqüentei o lugar algum, mas o algum me pareceu tão longe, que antes mesmo de chegar eu já havia me cansado dele. Cansei do caminho, mudei de caminho, persegui o coelho branco que dizia estar atrasado. Coelhos de tamanco e cartola rosa, era só o que me faltava.


Quando dei por mim, a toca já não era a rota. Tic TAC, tic TAC aquele barulho infernal mais uma vez. Para onde foi o bendito ser orelhudo? A pedra rosada no final do arco-íres era minha meta, e lá estava eu a seu encontro no navio do Capitão Gancho, onde tomei chá pelo meu desaniversário. O chefe índio e a sininho eram convidados, e mais rápido do que imaginava cheguei a Utopia, cidadezinha do sertão baiano, onde encontrei a minha avó e a branca de neve pegando um bronze.

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